sábado, 6 de outubro de 2012

Coisas que não se explicam


Não se explica,                                                           
o amor verdadeiro,
a entrega do ser,
o orvalho da manhã,
que abençoa a natureza sem nada a oferecer,
o calor da luz do sol,
que,
no rigor do inverno,
vem a todos aquecer.
As flores que esbaldam beleza,
exala perfume,
nos vales e nos cumes,
pra todo mundo ver,
são verdadeiras galerias,
no auge da harmonia,
a passarada com sua sinfonia,
alegra a alvorada,
na mais bela simplicidade de ser,
a terra que tudo dá,
sem nada a cobrar,
enquanto a gente viver.
O que fomos á ela não importa,
e nos recebe de volta ,
quando a gente morrer,
o céu que nos brinda a noite
com o brilho das estrelas,
que nos fascina com sua beleza,
sem esmorecer,
as nuvens que se formam,
no infinito,
mudado o céu tão bonito,
prepara-se e nos avisa que vai chover,
A chuva em gotinhas, 
enchem os rios,
apaga o pó da estrada,
transforma a natureza bela, bela,
com sua magia de fada.
Os trovões nem se fala!
Com seu furor faz tremer a terra,
lembra o terror de uma guerra,
que se trava no bombardeio das balas,
os relâmpagos, então!
É fogo que abre, bifurca um caminho,
no espaço sem fim,
a força da natureza,
é tudo isso,
e muito mais contém,
é graça, são proezas,
no longínquo além,
a natureza sábia que tudo transforma,
que não ditou normas,
podemos perceber,
está entregue,
a um homem que se diz inteligente,
que faz dela o que consente,
sem pensar no que pode acontecer,
se nada se explica,
e tudo se faz mistério,
pensemos,
no Deus criador,
que deixou para nós,
um critério,
cultivar a fé,
e,
viver com os nossos semelhantes,
a linguagem do amor.

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